Dívidas: tudo o que você precisa saber!

O consumo é uma realidade no dia a dia de qualquer pessoa, seja para comprar bens, produtos ou serviços. E com esse fato, também surge a possibilidade de contrair dívidas. 

No entanto, ao contrário do que costuma-se pensar, as dívidas nem sempre são ruins. Se feitas de maneira inteligente, podem trazer lucros econômicos a longo prazo. 

Mas em se tratando de dívidas ruins, é preciso estar atento a educação financeira para não correr o risco de criar débitos difíceis de serem quitados.

O que são dívidas?

No sentido literal da palavra, classificam-se as dívidas como obrigações que alguém precisa cumprir com outras pessoas, negócios e afins. Não se restringindo apenas à realidade de determinações financeiras. 

Isto é, uma pessoa ou uma organização pode ter dívidas a cumprir dentro de diversas categorias. Em resumo, a dívida é uma “promessa” que precisa realizar-se. 

Inadimplência e endividamento significam a mesma coisa?

Os termos costumam ser confundidos por andarem próximos, mas não significam a mesma coisa. Estar endividado não quer dizer, necessariamente, estar inadimplente. 

Assim, significa que uma pessoa que possui dívidas, mas as paga em dia, está endividada, porém não inadimplente. Para saber mais, verifique o seu índice de endividamento.

No caso contrário, alguém que possui dívidas e deixa de pagá-las, está inadimplente.

 

Por que as pessoas se endividam?

Existe uma estrutura social que não ensina às pessoas lidarem com as finanças, e esse é um dos motivos principais para existir o superendividamento.

Assim, esse contexto faz com que um devedor não consiga quitar as dívidas existentes com a renda atual, e assim, o débito cresce exponencialmente. Se tornando uma situação cada vez mais custosa de ser solucionada. 

Por isso, podemos dizer que as pessoas se endividam, não necessariamente pela baixa disponibilidade de recursos financeiros. E sim, pela ausência da educação financeira. 

Crianças que não são ensinadas a lidar com o dinheiro, se tornam adultos endividados.

Não pela falta de responsabilidade, na maioria das vezes, existe o conhecimento do que é preciso ser feito. No entanto, não existe uma logística para aplicar os passos e quitar dívidas de forma a não acontecer novamente.

Ou seja, em alguns casos, pessoas que adquirem dívidas, conseguem fazer uma reeducação financeira a curto prazo, pagam o que precisa ser pago e pouco tempo depois, estão com novos problemas financeiros.

Quais são os tipos de dívidas?

Para entender melhor como funcionam as dívidas e de que forma se livrar delas, é preciso entender que existem algumas categorias das mesmas. As principais dívidas são:

Rotativa

Essa modalidade permite que o consumidor tenha um valor máximo pré-aprovado pelo concedente. Ou seja, o usuário poderá fazer uso do crédito e realizar um débito até o limite.

Um exemplo prático dessa categoria é o cartão de crédito, em que o cliente pode utilizá-lo até atingir o máximo disponível para compras.

Sem garantia

Nesse tipo, os juros costumam ser mais altos, já que não existe nenhuma segurança para quem empresta o valor de crédito.

Lembrando que, quanto maiores os riscos para o concedente do empréstimo, maiores as taxas para o solicitante. 

Um exemplo dessa categoria é o cheque especial (que inclusive apresenta juros alarmantes) ou até mesmo o cartão de crédito básico.

Com garantia

Ao contrário das dívidas sem garantia, esse modelo exige que haja uma proteção para o pagamento do débito. Ou seja, para conseguir a disponibilidade de crédito, é preciso alienar algum bem.

Por tanto, no caso de ausência de pagamento ao credor, quem realizou a aquisição pode ter o bem confiscado para saldar o compromisso.

Assim, um exemplo de dívidas com garantia, é a aquisição de automóveis por meio de financiamento.

Quais são as maiores dívidas do brasileiro?

Existem hábitos que são comuns na maioria dos brasileiros e, em algumas situações, é recorrente que exista a contração de dívidas. Por exemplo:

  • Cartão de crédito;
  • Impostos;
  • Financiamento.

Lembrando que, esses não são tópicos considerados negativos, o que faz com que haja a criação de débitos com os mesmos, é a falta de gerenciamento inteligente sobre o dinheiro.

Por isso, é preciso estar consciente sobre a atual situação e encontrar formas de ter uma vida financeiramente saudável e sustentável.

Como pagar minhas dívidas e sair do vermelho?

Não existe uma fórmula única para saber como sair das dívidas rapidamente e evitar o descontrole financeiro. Afinal, cada pessoa possui uma realidade e disposição econômica. Assim, é preciso adaptar à própria situação.

Desenvolve-se a probabilidade de sair das dívidas e a longo prazo, conseguir se manter bem financeiramente. 

Mesmo que não haja uma única maneira de saber como pagar dívidas acumuladas, existem alguns passos que podem ajudar a mudar essa situação com inteligência e consistência. 

Antes de tudo, é preciso aprender a economizar. E isso não significa abrir mão de adquirir coisas que se gosta, mas sim, implementar mudanças de hábitos.

 

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O que são dívidas boas e ruins?

Ressalta-se que não precisa-se considerar todas as dívidas ruins. Existem algumas que aumentam as oportunidades de construção de patrimônio. E é importante entender como diferenciá-las.

  • Boas: compras necessárias e realizadas de forma inteligente, em momentos que existem recursos disponíveis para a obtenção;
  • Ruins: compras por prazer e não por necessidade, em momentos que não existe disponibilidade financeira para a aquisição.

Dívida caduca?

Um erro comum que pessoas cometem é contrair débitos e deixar de pagá-los pela crença de que caducam (deixam de existir).

Mas na verdade, o que acontece é que o credor perde o poder de cobrar a obrigação financeira através de vias judiciais. 

Dessa forma, isto significa que, a dívida ainda estará registrada no local em que foi feita, mas o devedor não pode mais ser contatado para realizar o pagamento e não haverá mais o ‘nome sujo’ nos órgãos de proteção ao crédito.

É preciso ter cuidado ao emprestar o nome, pois dívidas feitas por terceiros podem prejudicá-lo.

Quando acontece prescrição de dívida?

As dívidas prescrevem depois do período de 5 anos sem quitação das mesmas. Ou seja, passado o período o devedor tem o ‘nome limpo’.

Mas isso não significa que o débito não precisa ser pago, já que foi uma responsabilidade admitida pelo próprio solicitante e não cumpri-la pode prejudicar um futuro relacionamento com a instituição que concedeu o crédito. 

 

dinheiro

Como se organizar financeiramente e quitar as dívidas?

Para quem possui mais de um débito em aberto, é essencial saber o que pagar com prioridade. Visto que, pode ocorrer de não haver a quitação de todas as dívidas em uma única vez.

Por isso, em primeiro lugar, é aconselhável realizar o pagamento de débitos que podem acarretar em corte de serviço e os que possuírem as maiores taxas de juros. 

Depois disso, é recomendável pagar as dívidas com menores taxas de juros e que podem desenvolver maiores problemas financeiros com o passar do tempo.

 

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