Educação financeira: 5 dicas para aplicar com a família
A educação financeira deve começar desde cedo. Especialistas dizem que iniciativas de educação financeira nas escolas podem preparar o jovem brasileiro para uma gestão consciente e equilibrada das finanças pessoais.
O que você vai ler neste artigo:
No Brasil, a educação financeira só foi recentemente incorporada nas salas de aula brasileiras, atendendo às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Como, então, ensinar aos nossos filhos e netos sobre a importância de economizar, de investir e de procurar formas alternativas de conseguir renda extra?
Neste artigo, vamos mostrar maneiras de complementar os ensinamentos de educação financeira nas escolas e formas de mitigar as dívidas que aflige boa parte das famílias brasileiras.
Endividamento e sobre-endividamento das famílias brasileiras
O endividamento das famílias brasileiras chegou a 78,8% em fevereiro de 2024 segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC).
Além disso, um levantamento feito em 2023 pela Ipsos, empresa multinacional de pesquisa e consultoria de mercado, mostrou que 61% dos brasileiros não conseguem poupar dinheiro.
A incapacidade de pagar despesas antigas leva a novas despesas que, por sua vez, leva ao que chamamos de sobre-endividamento.
Esses são dados alarmantes, e mostra o quão importante é para um indivíduo entender e gerenciar suas próprias finanças pessoais.
Educação financeira nas escolas impactam as dívidas brasileiras no futuro
A educação financeira quando começa na infância prepara o adulto para diversos cenários econômicos, sejam eles favoráveis a investimentos ou propensos à moderação nas despesas.
Conceitos básicos como gastos, investimentos e poupança fazem parte desse processo de aprendizado, e são a base de um futuro financeiro mais consciente.
A incorporação do ensino da administração financeira no currículo escolar é de extrema importância para mitigar as dívidas das famílias brasileiras, já que prepara jovens para enfrentar os desafios do mundo real e da vida adulta.
Isso ajuda também as crianças a exercitarem o pensamento crítico quando o assunto é dinheiro, refletindo mais sobre os seus desejos e desenvolvendo habilidades cognitivas e de autonomia.
No entanto, a educação financeira não está presente em todos os currículos da educação básica. Atualmente, existe um projeto de lei (PL 5.950/2023), que propõe a sua inclusão de forma obrigatória na rede de ensino do país, contemplando os ensinos infantil, fundamental e médio.
Mas até que a lei seja aprovada e implementada, o que você pode fazer para complementar o ensinamento das disciplinas de educação financeira nas escolas?
Dicas eficazes de educação financeira infantil
É muito importante que o que seja ensinado nas salas de aula continue a ser reforçado dentro de casa e no dia a dia. Aprender a usar o dinheiro de forma adequada e saudável é esforço tanto da criança quanto do adulto responsável.
A educação financeira deve ser um esforço familiar, sempre com foco no objetivo: controlar o dinheiro, e não ser controlado por ele.
Preparamos algumas sugestões que podem ajudar você e ensinar o valor do dinheiro de maneira lúdica e divertida. Dá uma olhada:
1) Crie brincadeiras que envolvam dinheiro.
Introduza brincadeiras e jogos que tenham o dinheiro como parte da regra do jogo.
Jogos de tabuleiro como Banco Imobiliário e o Jogo da Vida são garantia de momentos de diversão para toda família.
Para crianças pequenas, brinque de “mercadinho” e aproveite para ensinar conceitos como troco, inflação e valor de mercado de forma simplificada.
2) Ofereça uma mesada e mostre o valor dela
A boa e velha mesada! O primeiro contato direto com o dinheiro para muitos de nós, não é mesmo?
Combine com a criança o valor da mesada, ensine-a a poupar e a não gastar tudo de uma vez (senão ela não terá mais dinheiro para comprar).
Considere dar bônus para quando ela fizer um bom gerenciamento de seus fundos.
3) Controle o consumo compulsivo
Ao oferecer a mesada, lembre-se de explicar para a criança o valor do dinheiro.
Desestimule o consumo compulsivo e ensine a controlar os impulsos quando for ao mercado ou ao shopping.
Incentive a criança a diferenciar as compras essenciais das supérfluas.
4) Fale com honestidade sobre a realidade financeira da família
Envolva a criança nas decisões de compra.
Esclareça por que você optou por um produto no mercado e não outro.
Explique como usar o dinheiro de forma consciente, e lembre-se de ser paciente: os muito pequenos vão ter questionamentos que você deverá responder de maneira clara e simples.
5) Dê o exemplo
Essa é a sugestão mais importante! Os jovens têm os mais velhos como referência, e é de suma importância que os adultos transformem palavras em atos e coloquem em prática os ensinamentos.
Mostre no dia a dia como gastar conscientemente, como economizar, como investir e como poupar para uma compra futura.
Caso você precise de dicas pessoais, veja mais em: 5 estratégias para melhorar suas finanças pessoais
Educação financeira não é só para crianças
A quantidade de inadimplentes no Brasil é de fato bem impressionante, mas a presença crescente de disciplinas de educação financeira para crianças mostram que existem políticas que almejam remediar o crescimento desse número.
No entanto, é importante salientar que as crianças não são as únicas a serem beneficiadas por um pouco de consciência na gestão das finanças.
Os adultos ainda são o principal exemplo para os nossos pequenos consumidores, e uma gestão equilibrada das finanças da família não resulta apenas em um orçamento mensal saudável: tem também como consequência o investimento em um futuro com mais de um significado.
Você pode se aprofundar sobre educação financeira em outros âmbitos também, como nas escolas. Veja mais em: Educação financeira na infância
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